COP30: metodologia para cálculo de carbono estocado no solo de florestas tem atuação de professor de Botucatu

  • 09/11/2025
(Foto: Reprodução)
TV TEM faz cobertura especial da COP 30 em Belém Uma pesquisa que propõe uma nova metodologia de cálculo do carbono que é estocado no solo de florestas tem a participação de um professor e pesquisador da Unesp de Botucatu (SP) e vai ser apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 2025 (COP30), evento mundial que discute ações sobre as mudanças climáticas e que é realizado a partir desta segunda-feira (11) em Belém (PA). Pela primeira vez o Brasil vai sediar o evento, mas o professor Irae Guerrini, da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, já tem experiência na participação na COP. Em Dubai, em 2023, na COP28, ele apresentou parte desse estudo que propõe uma forma diferente de calcular a quantidade de carbono presente no solo das florestas, sejam elas nativas ou fruto de reflorestamento. 📲 Participe do canal do g1 Bauru e Marília no WhatsApp “A gente foi divulgar na nossa metodologia de quantificação de carbono em sistemas florestais que é diferente e mais preciso do que o que o pessoal tem usado no exterior e é recomendado pelo IPCC. Nós tivemos contato com muitas empresas, com muitos pesquisadores, então em termos de início de divulgação foi muito bom”, conta o professor em entrevista à TV TEM. O cálculo é a base do mercado de crédito de carbono, que é uma das ações para frear a emissão de gases que causam o efeito estufa. No estudo desenvolvido por pesquisadores do Brasil e da Itália, é proposta uma metodologia que indica, entre vários pontos, a necessidade de coleta de amostras do solo mais profundas do que os 30 centímetros que são recomendados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Os estudos foram feitos em uma área de reserva da Mata Atlântica na Fazendo Lageado, no campus da Unesp com a coleta de amostras a partir de 1 metro de profundidade. De acordo com a divulgação do estudo, a metodologia também tem menos impacto ambiental. Pesquisa de professor da Unesp de Botucatu propõe uma nova metodologia de cálculo do carbono presente no solo de florestas Jornal da Unesp/Reprodução Interior de SP na COP Além do projeto desenvolvido com participação da Unesp de Botucatu, outras iniciativas envolvendo representantes do interior de São Paulo fazem parte da programação da COP30. São representantes de mais de dez projetos que são desenvolvidos ou tem atuação nas regiões de Bauru, Sorocaba, Itapetininga, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Uma equipe de reportagem da TV TEM, formada pelos repórteres Adriano Baracho e Mayla Rodrigues, vai acompanhar a participação deles no evento diretamente de Belém em uma cobertura especial que será exibida nos telejornais da emissora. Equipe da TV TEM chega a Belém para cobertura da COP30 Acessibilidade A Unesp de Bauru também estará presente no evento com o projeto “Biblioteca Falada”, que tem como foco principal a acessibilidade. Os integrantes do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Mídia e Acessibilidade “Biblioteca Falada”, da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Unesp Bauru, produziram a audiodescrição da Casa da Floresta Unesp Peabiru, que é um espaço que receberá uma exposição imersiva durante a COP30. Audiodescrições criadas por alunos da Unesp conectam deficientes visuais a espaços urbanos Arquivo pessoal Recuperação de matas nativas Ainda no centro-oeste paulista, Rodrigo Ciriello, diretor da Futuro Florestal, empresa de Garça (SP) que trabalha com produção de mudas nativas e exóticas para produção florestal, agroflorestal, recuperação ambiental e projetos de carbono, também vai representar a iniciativa em discussões da Conferência. “Devido a nossa participação pioneira neste setor eu faço a co-liderança da Força Tarefa de Silvicultura de Nativas da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, que é uma rede que reúne os mais diversos atores do setor produtivo do país para busca de ajudar o país a cumprir as metas climáticas estabelecidas nos acordos internacionais, os quais serão foco da COP30”, explica o diretor. Rodrigo também é presidente da Nativas Brasil - Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas Nativas - que reúne mais de 120 produtores de sementes e mudas nativas de todos os biomas do país, com sede em Garça, que também será representada no evento. “A Nativas Brasil representa a base do setor da restauração florestal no país, visto que sem sementes e mudas nativas o país não consegue nem começar a realizar uma de suas metas no Acordo de Paris, que tem como objetivo restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030”, completa. Futuro Florestal fica em Garça e terá representante nos eventos da COP30 Futuro Florestal/ Reprodução Outras iniciativas Lideranças e representantes indígenas da Reserva de Araribá, em Avaí (SP), e também de Itaporanga, na região de Itapetininga, fazem parte das comitivas que participam de painéis da conferência e levam para a COP30 informações sobre as ações desenvolvidas nas terras indígenas do interior de São Paulo. As regiões de Sorocaba e Jundiaí também estarão representadas por meio de iniciativas da Reservas Votorantim, entre elas ações de crédito de carbono com lançamento de duas metodologias inéditas, que incluem a Mata Atlântica e o Cerrado Brasileiro, dois biomas que são bastante presentes no interior de São Paulo. Veja mais reportagens da cobertura da TV TEM na COP30: A secretária de Educação de Jundiaí, Priscila Costa, que atua como supervisora de Sustentabilidade e Educação Ambiental, acompanhará agendas voltadas à primeira infância, educação, escolas verdes e educação ambiental, como a inauguração da Escola Bosque em Belém e encontros do Instituto Alana. “Iremos levar um pouco da nossa cidade, do nosso trabalho, buscando aprender bastante e pensando em estabelecer parcerias com as melhores práticas ambientais mundiais para dialogar com Jundiaí”, afirma. A SOS Mata Atlântica, que atuações na região de Sorocaba, em Barra Bonita e também em cidades do noroeste do estado, com trabalho intenso de preservação do Rio Tietê, vai estar no evento com representantes em diversos eventos e discussões, como a cerimônia de abertura da Casa Mata Atlântica, no dia 11 de novembro, e o painel de sobre a importância dessa área nativa do Brasil no contexto das mudanças climáticas e das eleições presidenciais de 2026, no dia 14 de novembro. Na região oeste do estado está representada em iniciativas da Casa Ipê, que participa de várias discussões nos painéis da COP30, com abordagem extensa de temas que vão de encontro aos projetos desenvolvidos pela instituição. Serão mais de 20 mesas-redondas com a participação do instituto. Dois destaques são o plantio em larga escala do projeto Corredores de Vida, que já plantou mais de 10 milhões de mudas nativas e o programa de conservação da Anta, que contam com iniciativas que chegam ao Pontal do Paranapanema, na região de Presidente Prudente. ONG SOS Mata Atlântica faz estudos e análises do Rio Tietê em São Paulo Reprodução/TV Globo Veja mais notícias da região no g1 Bauru e Marília VÍDEOS: assista às reportagens da região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2025/11/09/cop30-metodologia-para-calculo-de-carbono-estocado-no-solo-de-florestas-tem-atuacao-de-professor-de-botucatu.ghtml


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